11 agosto 2012

Poupar nos livros


Os livros tendem a ser uma parte delicada do corte de despesas e da arrumação da casa. Habituamo-nos a eles, a vê-los na estante, a comprar novos livros que aterram na mesa de cabeçeira ou andam connosco durante o dia, para matar tempos mortos.

Sabia que tinha de cortar algo nesta despesa também. Com pouco mais de apenas um livro por mês, estava a gastar cerca de 300 euros por ano em livros. E por mais que eu goste de os ler, existe qualquer coisa de pouco económico em gastar 20 euros num livro, para o ler num fim-de-semana e para todo o sempre ocupar um espaço numa prateleira ou armário do Ikea.


Fui cortando aos poucos. Ainda hoje não consegui cortar completamente.

Começei por deixar de comprar livros novos. Lembro-me de alguns anos atrás realizar-se todos os anos uma feira de livros manuseados, creio no Mercado da Ribeira. Comprava por lá livros, alguns recentes, outros mais antigos, por pechinchas de 2 euros a 5 euros. Com o tempo perdeu a feira perdeu um pouco o interesse, deixou de realizar-se e o que agora existe de parecido apenas vende livros bastante antigos.

Felizmente, através da Amazon é ainda mais facil comprar livros usados e nem sequer é preciso levantar o rabo da cadeira. Durante algum tempo comprei por lá livros usados a bons preços, independentemente de virem de Inglaterra, Estados Unidos ou Alemanha.

Tentei depois outras alternativas, como a troca de livros e a velha bibioteca. Mas a troca de livros revelou-se desanimador e as biblioteca aqui do “lado”, com horário das 10h às 17h, parece mais adequada a estudantes do que propriamente pessoas com horários de trabalho.

Mais recentemente fiz a alteração mais radical, passando para os livros digitais. Comprei um tablet usado por cerca de 100 euros, que tenho usado como leitor de livros digitais e acabou por servir algumas vezes como ferramenta de trabalho. Hoje em dia tenho uma pequena coleção de livros no tablet e anda sempre na pasta comigo, para matar as horas nos transportes ou para uma tarde de esplanada.

Ainda não me convenci totalmente da pouca diferença do valor dos livros em papel para os digitais, mas em alguns casos, tenho conseguido bons preços. Além disso, existem milhares de livros gratuitos em formato digital.

Começei também a desfazer-me dos livros que tenho em papel, mas essa é uma história para depois.

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