31 julho 2012

Pagas isso tudo para andar no ginásio?!



Outra despesa que facilmente cortei foi o ginásio. Esta foi aliás, a primeira despesa que cortei quando começei com esta aventura do minimalismo. Estava à cerca de dois anos a pagar perto de 100 euros por mês para ser membro de uma cadeia de ginásios. Creio que agora, em tempos de crise o valor seja bastante menor. E verdade seja dita, existem ginásios bem mais económicos.

Como é natural, esta era uma despesa grande da qual eu tinha conhecimento. Mas por se tratar de saúde, nunca fiz grande questão de cortar o mal pela raiz. Pelo menos, até começar a fazer contas. Como não tinha grandes disponibilidade para ir, as minhas visitas ao ginásio ocorriam na sua maioria ao fim de semana. Essa ocorrência rápidamente desceu para 1 vez por semana, ao sábado. Ou seja, cada ida ao ginásio custava-me em média 25 euros! Achei que era altura de cortar com esta despesa e deixei o ginásio. Desde então, tenho optado por outras opções mais económicas, desde o jogging na rua ao praticar ginástica dentro de casa.

27 julho 2012

O supermercado, esse poço de dinheiro e tempo



Se passa o Domingo de manhã num supermercado, talvez seja hora de mudar. Perder umas horas do dia, todos os fins-de-semana, para comprar umas dezenas de produto é um desperdicio de tempo.

Ao longo dos ultimos anos tentei ultrapassar esta problema de duas formas. A primeira táctica involvia ir ao supermercado à noite. Com a maioria dos supermercados a fechar às 23h ou mais tarde, nada como fazer compras próximo dessa hora. Prateleiras abastecidas, poucas pessoas e quase sem filas nas caixas. Ainda assim, esta não era a solução ideal.

26 julho 2012

Ainda sobre o almoço



Além de cortar a despesa de comer fora, fui alterando os meus hábitos da hora de almoço. Um pouco como num retrocesso ao passado, fui reduzindo o tempo perdido a comer na hora de almoço até ao ponto de não consumir tempo algum.

Em tempos antigos, a minha hora de almoço era muito ao estilo americano: uma sandes e pouco mais, por vezes em frente ao computador e normalmente sem perder mais de 15 minutos. Com o tempo fui adoptando o estilo mais português: almoço sentado de quase uma hora, prato completo, o habitual. Sem querer entrar na onda do que é mais ou menos saudavel, confesso logo à partida que os almoços sentados me cortam o ritmo. Voltar ao trabalho depois de uma uma hora de almoço é complicado e é uma hora que nem se descansa muito nem sem aproveita muito do ponto de vista profissional.

15 julho 2012

Comida fora de casa



Existe um truque facil para não gastar dinheiro fora de casa: não levar dinheiro para a rua.

Mas no dia-a-dia não funciona bem assim. Havia uma despesa que eu tinha a certeza que conseguia reduzir: comer fora de casa. Entenda-se aqui que não falo de jantares de fim-de-semana ou momentos de lazer à volta da mesa. Falo do dia-a-dia: os almoços rápidos, os cafés, os lanches, etc.

12 julho 2012

Cortar nas despesas



Depois de muitas contas e de tentar perceber quanto gastava normalmente, passei à fase seguinte: decidir onde cortar e quanto cortar.

Existem várias formas de seguir com esta etapa: podem decidir o valor mensal a que querem chegar, podem simplesmente cortar tudo o que não é essencial e ver qual o valor com que têm de viver ou podem fazer alguma ginástica financeira mais elaborada (por exemplo, renegociar créditos).

10 julho 2012

Contas, contas e mais contas




Para tentar perceber quanto gastava nas despesas mensais passei um mês a contabilizar o quanto gastava ao cêntimo. Para quem pensa em fazer o mesmo, através de uma simples pesquisa encontram várias páginas que abordam o assunto, umas de forma mais simples e outras de forma mais complexa.

Eu já usei várias formas de contabilizar as despesas pontuais e acho que nada é tão prático como uma simples folha de papel. Uma folha de papel colocada num sitio visivel da casa, como a cozinha, por exemplo. E uma caneta agarrada à folha. Parece dificil de acreditar mas este é de longe a melhor forma, especialmente quando o fazem em conjunto com alguém e assumindo que o iremos fazer por um mês. Podem usar o Excel, software especializado, apps, aplicações de Internet ou outras formas, mas se querem um método que simples, para várias pessoas, sem esquecimentos: folha de papel no frigorifico (sou um radicalista da vida sem papel, portanto, não é de forma facil que faço esta sugestão).

08 julho 2012

Mas afinal, qual é o minimo para viver ?


Já estive em vários empregos, o que significa que já passei várias vezes por aquele momento em que de olhos ligeiramente desviados para o lado dizemos a alguém “vou-me embora”. Aos 18 anos não há muito a pensar. Pelos 30, já fazemos muitas contas. Existe uma casa para pagar, um carro para pagar, mais mil coisas para pagar. O que é essencial ? Quanto é que gasto em cada coisa? O que é que posso cortar ? O mais importante: qual é o minimo que preciso para viver ?

A pergunta que me ficou mais na cabeça foi: “Mas por que raio não sei isto de cabeça? Afinal de contas, eu sou um tipo organizado e poupado!”. Na minha cabeça este pensamento envolvia algumas asneiras, mas poupo-vos disso.

07 julho 2012

Com que então, pensas que és poupadinho ?



Eu sempre pensei em mim como uma pessoa poupadinha (termo muito português, é certo). Penso que é uma ideia geral que todos temos de nós próprios. Mas a verdade é que muitas vezes não fazemos as melhores opções financeiras. O mesmo se passa com as nossas opções de vida. Sabemos que o que mais queremos é ter tempo para viver a vida, com a nossa familia, com os nossos amigos, mas acabamos por viver uma vida de trabalho e mais trabalho, para comprar uma casa maior, um carro maior, tudo melhor, quando a maior felicidade é feita de momentos simples. E agora, já pareço um hippie a falar ?

Em 2010 mudei de carreira. Uma opção com um impacto grande na minha vida e com um impacto imediato na minha carteira. O modo de vida minimalista deixou de ser uma vontade para passar a ser uma necessidade. Foi com a necessidade de ter de cortar despesas que me apercebi que estava de longe de ser poupadinho.

06 julho 2012

O ovo e a galinha




A ideia de escrever aqui não é matar ninguém de tédio, por isso, não existem por aqui muitas explicações do que é a frugalidade, o que é o modo de vida minimalista ou outras definições que podem encontrar num dicionário ou numa pesquisa na Internet. A ideia é partilhar as experiências vividas neste caminho do minimalismo e da frugalidade.

Não sou um hippie nem nunca cheguei a ser yuppie, sou um tipo normal, seja isso o que for. Em 2010 apercebi-me que as longas horas de trabalho, os serões pela noite dentro e os fins-de-semana a trabalhar apenas serviam para comprar coisas que na verdade não precisava e afastava-me cada vez mais daquilo que esperava da vida. Decidi mudar de vida, aprender a viver com menos e a dedicar-me ao que é mais importante. Estas são as histórias desse caminho.

05 julho 2012

O que é isto ?


O que é isto ? Pequenas histórias de quem decidiu começar a viver com menos e adoptou um pouco de minimalismo, frugalidade e simplicidade na sua vida. Quem sou eu ? Um tipo de Lisboa, nos seus trinta, com uma esposa, um filho pequeno e um cão dorminhoco. Se tiverem sugestões, podem contactar-me em viver.mais.com.menos@gmail.com.