23 fevereiro 2014

Moneyless


Algo que sempre me irritou ligeiramente é andar carregado: carteira + telemovel + chaves de casa + etc... Quando estamos em tempo de inverno não me faz muita diferença, porque ando de casaco na rua e tudo cabe nos vários bolsos sem que me atrapalhe muito. Mas quando estamos em tempo de verão e o tempo convida a sair sem casaco, não gosto muito de sair com os bolsos cheios, a fazer pesar as calças e ter de fazer o habitual descarregar/carregar quando me quero sentar.

Meti a carteira de lado. Uso um porta cartões onde só tenho o essencial: cartão do cidadão, carta de condução, cartão do banco e umas notas. Mal o noto e regularmente até o acabo por esquecer nos bolsos. Até agora ainda não foi por engano para a máquina de lavar.

Tentei minimizar ainda mais e durante algum tentei uma filosofia “moneyless”. De uma forma resumida, é usar pagamentos electrónicos ao invês de dinheiro. Tanto pode ser o habitual pagamento com cartão ou pagamentos através de apps ou usando pagamentos online. Por norma, já utilizava sempre que possível pagamentos electrónicos para tudo: viagens, hoteis, bilhetes de comboio, etc. Mas no dia-a-dia é diferente.

Idealmente um dia vou conseguir pagar tudo usando o smartphone e nem vai ser necessário andar com o cartão do banco atrás, mas ainda não é este ano. Talvez na próxima década.

Pagamentos por telemóvel via NFC nunca vi por cá. O meu banco já oferece um cartão de débito com NFC até um certo valor, mas só funciona se a loja tiver um terminal para isso, o que até agora não vi ainda (mas assumo que existam).

Mas eu já ficava contento por conseguir pagar tudo por multibanco, só para não ter de carregar notas e moedas (e facilitar a contabilização das despesas). Mas até o cartão multibanco como forma de pagamento parece estar a sofrer um pouco. Nos últimos dois anos tenho notado que vários locais (restaurantes na maioria) deixaram de aceitar multibanco para não pagarem as taxas de transacção. A somar a isto, existe o problema dos micro pagamentos, como o habitual café a meio da tarde.

A verdade é que desisti desta experiência passado poucos dias. Não é tanto a tecnologia que está em falta, mas sim o Srº António ali do café e a sua cara de poucos amigos cada vez que pagava uns cafés com multibanco.

1 comentário:

  1. Olá,
    Estou a iniciar-me na cruzada minimalista e gostei bastante do que escreveu aqui. Ao contrário de muitos outros blogs que tenho lido, não debita aqui informação desnecessária. Pelo contrário, deixa sugestões muito práticas e ideias inovadoras. Deveria continuar a escrever. É um blog muito agradável. 👍

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