tag:blogger.com,1999:blog-60683509822077938162024-02-20T05:05:30.309+00:00Viver + Com -Histórias de minimalismo, frugalidade e simplicidade.Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-43732730474983206602014-02-23T09:51:00.001+00:002014-02-23T09:51:12.282+00:00Moneyless <div style="text-align: justify;">
<b id="docs-internal-guid-777979a6-5e26-f04d-01a1-6f8da85fe144" style="font-weight: normal;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 24px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b><br />Algo que sempre me irritou ligeiramente é andar carregado: carteira + telemovel + chaves de casa + etc... Quando estamos em tempo de inverno não me faz muita diferença, porque ando de casaco na rua e tudo cabe nos vários bolsos sem que me atrapalhe muito. Mas quando estamos em tempo de verão e o tempo convida a sair sem casaco, não gosto muito de sair com os bolsos cheios, a fazer pesar as calças e ter de fazer o habitual descarregar/carregar quando me quero sentar.<br /><br />Meti a carteira de lado. Uso um porta cartões onde só tenho o essencial: cartão do cidadão, carta de condução, cartão do banco e umas notas. Mal o noto e regularmente até o acabo por esquecer nos bolsos. Até agora ainda não foi por engano para a máquina de lavar. </div>
<a name='more'></a><br />Tentei minimizar ainda mais e durante algum tentei uma filosofia “moneyless”. De uma forma resumida, é usar pagamentos electrónicos ao invês de dinheiro. Tanto pode ser o habitual pagamento com cartão ou pagamentos através de apps ou usando pagamentos online. Por norma, já utilizava sempre que possível pagamentos electrónicos para tudo: viagens, hoteis, bilhetes de comboio, etc. Mas no dia-a-dia é diferente. <br /><br />Idealmente um dia vou conseguir pagar tudo usando o smartphone e nem vai ser necessário andar com o cartão do banco atrás, mas ainda não é este ano. Talvez na próxima década. <br /><br />Pagamentos por telemóvel via NFC nunca vi por cá. O meu banco já oferece um cartão de débito com NFC até um certo valor, mas só funciona se a loja tiver um terminal para isso, o que até agora não vi ainda (mas assumo que existam). <br /><br />Mas eu já ficava contento por conseguir pagar tudo por multibanco, só para não ter de carregar notas e moedas (e facilitar a contabilização das despesas). Mas até o cartão multibanco como forma de pagamento parece estar a sofrer um pouco. Nos últimos dois anos tenho notado que vários locais (restaurantes na maioria) deixaram de aceitar multibanco para não pagarem as taxas de transacção. A somar a isto, existe o problema dos micro pagamentos, como o habitual café a meio da tarde. <br /><br />
<div style="text-align: justify;">
A verdade é que desisti desta experiência passado poucos dias. Não é tanto a tecnologia que está em falta, mas sim o Srº António ali do café e a sua cara de poucos amigos cada vez que pagava uns cafés com multibanco. </div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-53661889103545605062014-02-12T10:02:00.000+00:002014-02-12T10:03:50.940+00:00Minimalism pitch<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe um par de blogues que leio sobre minimalismo. Existe bem mais do que um par de bloques sobre o assunto, mas identifico-me pouco com a maioria. Um desses blogues é o “The Minimalists” : <a href="http://www.theminimalists.com/about/">http://www.theminimalists.com/about/</a> . Identifico-me um pouco com a história deles e começei a seguir mais a sério o minimalismo na mesma altura e gostei de acompanhar o percurso deles. Não me identifico tanto com a parte comercial uma vez que eles (e outros autores de blogues) vivem do tema. Nada de errado, mas é complicado ser imparcial dessa forma. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gostei de um post recente deles onde tentam reduzir o que é o minimalismo num pequeno texto: <a href="http://www.theminimalists.com/pitch/">http://www.theminimalists.com/pitch/</a> .</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>“Minimalism is a lifestyle that helps people question what things add value to their lives. By clearing the clutter from life’s path, we can all make room for the most important aspects of life: health, relationships, passion, growth, and contribution.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>There are many flavors of <a href="http://theminimalists.com/minimalism">minimalism</a>: a 20-year-old single guy’s minimalist lifestyle looks different from a 45-year-old mother’s minimalist life. Even though everyone embraces minimalism differently, each path leads to the same place: a life with more time, more money, and more freedom to live a more meaningful life.”</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É uma boa forma de definir o minimalismo. Não é algo fácil. </div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-55741212566082586012014-01-05T10:42:00.000+00:002014-01-05T10:42:14.127+00:002014<div style="text-align: justify;">
Novo ano, vida nova. Ou nem por isso. Tenho vivido uma vida nova sem precisar de uma data específica no calendário para mudar ou começar algo novo - uma forma de liberdade diferente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No início deste ano fiz uma lista de objectivos, mas acho que este ano o fiz mais por tradição do que necessidade. Com menos “tralha” e entropia na minha vida, tenho-me mantido em linha com os meus objectivos - e o mais importante, tenho trabalho diariamente para eles. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
A minha lista de este ano ficou-se pelos 3 objectivos, em contraste com as listas dos ultimos anos que andavam pelos 10 objectivos. Não é uma questão de menos ambição, bem pelo contrário. Em vez de 10 objectivos que nunca conseguia cumprir, simplifiquei um pouco para menos objectivos, mas mais importantes, com maior impacto. </div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não reduzi o número de objectivos de forma consciente ou planeada. Creio que seja consequência da perseguição do minimalismo e simplicidade na vida, o que me deixa satisfeito.</div>
</div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-11324314114913018432013-09-29T12:37:00.003+01:002013-09-29T12:37:39.735+01:00Clear your stuff, clear your mind<div style="text-align: justify;">
<b id="docs-internal-guid-42b17579-6981-956e-d6ed-180239b353bd" style="font-weight: normal;"></b></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<b id="docs-internal-guid-42b17579-6981-956e-d6ed-180239b353bd" style="font-weight: normal;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 24px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b></div>
<b id="docs-internal-guid-42b17579-6981-956e-d6ed-180239b353bd" style="font-weight: normal;">Alguns anos atrás...<br /><br />É sábado de manhã. São 7 da manhã. Tenho de levantar-me e sentar-me ao computador para trabalhar um bocado. <br /><br />Saio da cama e vou para a casa de banho arranjar-me, tomar um banho. O lavatório está cheio de caixas e embalagens. Porque é que temos tantas escovas de dentes ? Temos 4 tipos diferentes de shampoos ? Entro na banheira. Para agarrar o gel de banho caem 2 ou 3 embalagens de outra coisa qualquer. Penso “tenho de arrumar isto”. <br /><a name='more'></a><br />Saio da casa de banho para me secar. Olho para as toalhas. Uma confusão. Penso “deviamos ter menos toalhas e todas iguais”. <br /><br />Ao canto da casa de banho, o cesto de roupa para lavar parece um vulcão de onde salta roupa que se estende para o chão. Penso “somos só dois em casa, precisamos de tanta roupa assim?”.<br /><br />Sigo para o quarto e abro o guarda-fato. A roupa pendurada parece estar já amarrotada de estar tão apertada junto da outra. Escolho uma camisa do conjunto de roupa que uso. Sim, existe um secção de roupa que não uso. Porque é que ainda está no armário ? Não sei... “Precisamos de um armário maior, para arrumar tudo” - diz a minha esposa, meio a dormir. “Já está tão cheio só com as coisa que não usamos” - continua ela. Penso “?!?”<br /><br />Tenho de ir à procura de meias. Saio meio vestido do quarto e vou para o cesto da roupa por passar. É o segundo vulcão cá de casa. Tenho de tirar metade da roupa para fora para encontrar um par de meias iguais. <br /><br />Depois de vestir-me vou à cozinha fazer um café, para depois me sentar ao computador. A bancada da cozinha está cheia de loiça para lavar. Não temos tido tempo e deixámos acumular. Penso “deviamos ter menos loiça para não deixar acumular tanto”. Abro o armário para encontrar um caneca limpa. Temos 20 copos, 20 pratos, dezenas de caixas de plástico e outras coisas que nem sei como vieram cá parar. Desisto do café. </b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b id="docs-internal-guid-42b17579-6981-956e-d6ed-180239b353bd" style="font-weight: normal;"><br />Sento-me ao computador. Não tenho uma sercretária, por isso, uso apenas a mesa de jantar. A mesa está cheia de tralha. Desvio para o lado um monte de papeis para puder usar o computador. Penso “precisamos de mudar”.</b></div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-7086379115205751262013-09-24T11:12:00.002+01:002013-09-29T12:38:44.048+01:00EmailsUltimamente tenho recebido alguns emails com perguntas. Existe uma pergunta que tem sido popular e talvez seja melhor falar aqui um pouco para quem esteja interessado. <br />
<br />
Algures num post anterior falei do facto de cá em casa termos apostado cada vez mais em fazer as nossas compras do supermercado online e desde então recebo por vezes uns emails a perguntar se vale a pena, quanto custa, etc...<br />
<a name='more'></a><br />
Vou descrever aqui a minha experiência, mas vale o que vale. <br />
<br />
Nós utilizamos os serviços do Continente Online, mas existem outros supermercados a ofereçer o mesmo serviço.<br />
<br />
O custo depende do horário de entrega. Se estiverem disponíveis para receber as compras em casa entre as 9h e às 18h (ou seja, a qualquer altura do dia), paga-se 4 euros pela entrega. Se precisarem de um intervalo especifico de entrega, por exemplo, entre as 20h e às 22h, já se paga 6 euros. <br />
<br />
Em relação ao tempo de entrega, costumo fazer de um dia para o outro. Ou seja, se compro hoje, posso receber amanhã as compras. Nunca experimentei comprar de manhã e pedir a entrega à noite, mas não tenho a certeza de que o façam.<br />
<br />
Uma das vantagens preferidas é que podemos definir uma lista de compras fixa (ou várias) e quando chega a altura de fazer as compras, só acrescento ou retiro alguns produtos conforme seja necessário e estão as compras feitas. É natural que nas primeiras compras possa perder algum tempo a habituar-se, mas depois é relativamente rápido. Actualmente gasto cerca de 5 minutos e fazer as compras do mês.<br />
<br />
Se vale a pena? Creio que esta pergunta é mais pessoal e cada caso é um caso. <br />
Eu prefiro gastar os 4 euros do que passar uma manhã de sábado no supermercado. Possívelmente gastaria esses 4 euros em gasolina só para ir e vir do supermercado. Mas não significa que seja essa a opinião geral ou a opinião mais correcta. Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-53349453196031919402013-09-23T16:54:00.002+01:002013-09-23T16:54:47.082+01:00Um guarda-roupa minimalista<div style="text-align: justify;">
A um canto da casa está um cesto enorme de roupa para lavar. A roupa já não cabe no cesto e espalha-se pelo chão. Noutro canto, um cesto enorme de roupa para secar. Por cima da tampa do cesto empilha-se a roupa. Está roupa na corda a secar faz uns dias. Prêve-se um domingo de volta da roupa, em frente à televisão, a passar a ferro a tarde inteira, com o barulho da máquina de lavar no fundo. A ver se não chove.<br /><br />Esta já não é a minha casa e os meus invernos já não são assim. Nunca tive muita roupa, mas quando abraçei com mais força o minimalismo, passei a ter quase só o essencial. Tenho cinco camisas que vou trocando diariamente com três calças. No Inverno juntam-se três camisolas e alguns casacos. Não tenho muito mais que isto. </div>
<a name='more'></a><br />Um guarda-roupa minimalista, que me dá pouco trabalho. Toda a roupa combina, por isso, nunca importa a cor das camisas, calças e camisola. Não passo meia-hora por semana à procura dos pares das meias. Todas as minhas meias são iguais. Quinze pares de meias castanhas, todas iguais. Tenho dois pares em preto para quando uso fato e dois pares para quando faço desporto.<br /><br />Chateia-me o facto de ainda ter espalhado pelo guarda-fato alguma roupa que não uso mas que resisto a desfazer-me dela. Chateia-me um pouco menos o fato e gravata que me ocupa o guarda-fato à espera das duas raras vezes ao ano que é usado. <br /><br />Menos tempo a tratar da roupa, mais tempo para o que é importante.<br class="Apple-interchange-newline" />Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-88494339473146301012013-09-08T12:59:00.002+01:002013-09-08T12:59:25.251+01:00Ser minimalista é ser pobre ?<br /><div style="text-align: justify;">
Algumas semanas atrás falava com uma pessoa sobre as minhas aventuras com o minimalismo e apercebi-me de que existe alguma confusão sobre o que é ser minimalista, quando esta pessoa me pergunta se não deveria ter coisas mais baratas. <br /><br />O meu amigo assumiu que ser minimalista é viver a gastar o mínimo possível. Algo como: não devias ter um carro mais barato a cair de podre? E um computador mais barato todo arrebentado? E um telemóvel daqueles de 20 euros ?<br /><a name='more'></a><br />Para o meu amigo, ser minimalista era viver com o mínimo possível, inclusive o dinheiro. <br /><br />A minha forma de ver o minimalismo é diferente, embora partilhe com ele alguma razão. Ser minimalista não implica ser pobre (embora não esteja muito longe disso, por alguns padrões da sociedade), seja por escolha ou opção. <br /><br />Eu tento viver com o essencial, mas o pouco que tenho, tento que seja o melhor possível. Comprar barato acaba por sair caro a longo prazo e raramente compensa. Uns bons sapatos são caros, mas duram muito mais do que qualquer sapato barato e com certeza serão melhores de usar. <br /><br />Uma camisa boa é cara (falando de qualidade e não da marca) mas dura. Não perde a cor ao fim de 10 lavagens e vai para o lixo ao fim de 30 lavagens porque já está a ficar rota. <br /><br /><div style="text-align: justify;">
Tenho vários objectos assim, que talvez tenham sido caros mas que ainda hoje são os objectos do meu dia-a-dia. Aquele que mais facilmente me lembro é a minha mala do dia-a-dia. Durante o meu tempo de universidade tive várias malas para levar o portátil, livros e cadernos, mas todos os anos acabava sempre por comprar uma nova. Malas de 30 euros que ao fim de 1 mês já apresentavam desgaste e ao fim de 1 ano já não funcionavam os fechos e pareciam ter sido atropeladas. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Aproveitando uns saldos, decidi-me um dia a comprar uma mala de que gostava bastante, em pele. Na altura era imensamente cara para mim, estudante com um emprego a ganhar pouco e sem conseguir poupar muito. Com uns saldos consegui comprar por cerca de 200 euros a mala. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Comparado com as outras era cara, mas a verdade é que não voltei a comprar outra e é a minha mala do dia-a-dia nos ultimos 10 anos.<br /><div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Sigo a mesma ideia com a minha roupa, acessórios e com o meu material de trabalho (um computador). Tento comprar o melhor possível, sempre ao melhor preço. Tento viver com o essencial, com o mínimo possível, mas com o melhor possível.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não, ser minimalista não é ser necessáriamente pobre.</div>
</div>
</div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-64870155458038226222013-08-06T12:57:00.002+01:002013-08-06T12:57:39.492+01:00Olhar para trás<br /><div style="text-align: justify;">
Passados alguns meses de tentar levar um pouco mais a sério esta caminhada pelo modo de vida minimalista, parei um pouco para pensar, olhar para trás e ver onde estava quando começei e onde estou agora. <br /><br />Para ser honesto, estou longe daquilo que esperava. Muito longe ? Não sei bem. Não defini propriamente uma meta. Mas esperava estar já num outro nível. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><a name='more'></a>Penso que o maior desafio que enfrento é a capacidade de ser minimalista num mundo não minimalista, numa casa não minimalista, rodeado de pessoas não minimalistas. Tenho de aprender a conviver melhor com esta situação. Tenho de aceitar melhor. <br /><br />A familia aumentou. Cá em casa somos agora um casal com dois filhos e um cão, em vez de apenas um filho. Naturalmente, não pratico nenhuma ideia de minimalismo com os meus filhos. O quarto deles é uma explosão de roupa e os brinquedos acumulam-se a cada canto da casa, o que me deixa sempre muito feliz. <br /><br />A minha presença na casa, em termos de objectos é miníma. Se tivesse que medir o espaço que utilizo, ou melhor, onde repousam os meus objectos, reduzia-se a um canto do guarda-fato, 3 gavetas e uma éspecie de secretária onde repousa um computador. As gavetas são usadas apenas para não estarem vazias, uma vez que não tenho quase nada nelas. Tenho tralha guardada no sotão. Tralha para a qual ainda não arranjei tempo para me desfazer sem a opção óbvia de deitar fora. <br /><br />Tento não vender estas ideias do minimalismo a ninguém, com a excepção da minha esposa, a qual nunca comprou a ideia, apesar de ver preto no branco algumas vantagens. Não a censuro. <br /><br />Voltei atrás em algumas decisões que tinha feito em prol do minimalismo. Vivemos alguns meses sem carro, mas passado seis meses, voltámos a ter carro. Não sei se voltei atrás por estar cansado de ouvir a familia, colegas e amigos chatearam-me constantemente pela falta de carro ou se voltei a ter porque sentia falta do conforto de pegar no carro e ir para qualquer lado. Em ultimo caso, o argumento de que tinhamos agora dois filhos acabou por pesar na decisão final. <br /><br />Outras decisões, que pareciam à partida mais complicadas de manter têm persistido. A televisão que ornamenta o centro da sala continua desligada. Não digo que não se consuma televisão, na forma de Youtube ou algumas séries, mas nunca mais perdemos as noites a vegetar em frente à televisão.<br /><br />Ao nível da frugalidade, tudo corre com altos e baixos. Se nuns meses fazemos as escolhas mais inteligentes com as despesas, noutros cedemos à preguiça mental. No entanto, as nossas despesas mensais reduziram e temos mantido o objectivo de ir reduzindo os emprestimos.<br /><br />Ainda falta algum caminho pela frente. Mas por agora, tenho a certeza que estou no caminho certo.</div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-45720164134747974552013-01-02T19:27:00.001+00:002013-01-02T19:33:04.430+00:00Um novo ano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX0Az5rJjcjj_Ga0I8V4RZ_rHgvRsOV7MZAC9dzBoltpEgMPEKj9H1grY_21cm-5zz4t2CoOxCmoa8jIa27tsBL6d3OeOSre8bIzyJATNJhsTmCo_8d9Zvoc6h00xC-KvUlcNGLbEAxbaZ/s1600/new+year.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX0Az5rJjcjj_Ga0I8V4RZ_rHgvRsOV7MZAC9dzBoltpEgMPEKj9H1grY_21cm-5zz4t2CoOxCmoa8jIa27tsBL6d3OeOSre8bIzyJATNJhsTmCo_8d9Zvoc6h00xC-KvUlcNGLbEAxbaZ/s1600/new+year.jpg" /></a></div>
<br />
O ano novo é sempre um período de reflexão e de tomar novas decisões. Eu não fujo à regra e gosto sempre de pensar um pouco no ano que passou e no novo novo. Seis anos atrás começei com o hábito de escrever numa folha de papel um conjunto de decisões para o novo ano. Desde então não perdi esse hábito e a minha esposa já adoptou também esse hábito para ela. <br />
<br />
Creio que agora o faça mais por tradição. Gosto sempre de ir à lista do ano passado e riscar da listar o que fiz ou não fiz. Normalmente passo tudo o que não fiz para a lista do novo ano e acrescento mais umas decisões.<br />
<br />
<a name='more'></a>Olhar para as listas dos últimos seis anos faz-me pensar no quanto mudei e no quanto mudou a nossa vida. Percebo agora como era infeliz na minha vida profissional, com vários anos seguidos a ter na minha lista “mudar de emprego”. Percebo como deixei de pensar tanto em bens materiais e deixou de existir na minha lista decisões como “comprar carro”. <br />
<br />
Passei também a simplificar em número de decisões. Começei por ter uma lista impossível de cumprir como mais de 20 decisões. Hoje, não escrevo mais do que 8 decisões. Começo a descobrir o meu ritmo. Não me preocupo-me se não cumpro uma decisão, pois sei que a vida decorre para além destas decisões.<br />
<br />
Acima de tudo, tento manter a vida simples. Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-36715661867742457742012-10-17T14:18:00.000+01:002012-10-17T14:18:00.370+01:00Para uma maior frugalidade: pesquisar e comparar<br /><div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<img src="https://lh6.googleusercontent.com/EyEcGADxYlWeSqxjQPtRc4Ioxh9ZcSLlXUNVNcjhnMZfJ3nxFyyNgOPMVhKeTBtVCz6nA16g0SG8TWXRT64CJoDTiIXtAaNRPx9bkarJ8NTaEAotvbsN" /></div>
<br />No meu último post falei aqui sobre um dos hábitos que inclui na minha vida. Vou aqui falar um pouco do segundo hábito: pesquisar (e comparar)!Parece também muito óbvio, mas não é. Ou pelo menos, não era um hábito que seguia constantemente. Por natureza, a maioria das pessoas não pesquisa muito antes de tomar uma decisão. Quero comprar uma máquina fotográfica? Vou à loja, vejo os preços, escolho uma do preço médio e está comprado. <br /><br />Compreendo que algumas pessoas prefiram esta liberdade de escolha sem pensar, mesmo que não façam o melhor negócio, mas agora que tenho este hábito já passei por várias situações em que a diferença de valores entre o melhor negócio e o negócio habitual é tão grande que já não consigo dispensar esta forma de pensar. Na verdade, nem com outras pessoas consigo largar este hábito. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><a name='more'></a>Algum tempo atrás fui a casa da minha mãe, que estava com algumas problemas na ligação à Internet. Depois de percebermos que era um problema da operadora e de andar à procura da papelada para saber quem era o fornecedor, notei que a minha mão andava a desperdicar dinheiro, pelo simples facto de não pesquisar e comparar alternativas. Tinha três contractos diferentes: um para internet, outro para o telefone e um para a televisão, pelo qual pagava mais de 100 euros e sem grande qualidade. Não descansei enquanto ela não mudou para um pacote integrado, com melhor qualidade e por metade do preço. <br /><br />Com a minha esposa também não consegui deixar de me intrometer. Alguns meses atrás decidou tirar a carta de condução. Ironicamente, na altura em que decidimos deixar de usar automóvel. De uma forma natural, ela foi ver um escola de condução nas redondezas e estava já para se inscrever quando insisti em pesquisar e comparar umas alternativas. Resultado? Acabou por ir tirar a carta para uma escola à mesma distância de casa, muito mais moderna e por menos 200 euros. Não foi preciso mais do que 5 minutos para descobrir o preço das escolas nas redondezas e poupou-se algum dinheiro. <br /><br />Nem todas as pessoas estão abertas à mudança. Continuo sem grande sucesso a tentar fazer um familiar mudar de tarifário. Continua a usar um antigo tarifário profissional, pelo qual paga cerca de 50 euros por mês, mas nunca usa mais de 5 euros por mês. Ainda assim, perante evidências, recusa-se a mudar e eu não insisto. <br /><br />Eu próprio sou teimoso em alguns pontos. Ainda existem imensas coisas que não comparo, especialmente, coisas pequenas. Não comparo onde é mais barato o pão ou o leito, pois acho que não se justifica (para mim, claro), mas em tudo o resto, raramente compro sem uma pesquisa e comparação de alguns minutos ou às vezes algumas horas.</div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-32909233053553655562012-10-12T14:17:00.000+01:002012-10-12T14:17:00.296+01:00Viver de forma frugal - uma questão hábito ?<br /><div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<img src="https://lh6.googleusercontent.com/hyuhyZge3DWtjt1wxx4QAmmrW7xo6X8KNBmX5ErIpbnEwTBvRXJp-Y3lB8s-tX5i4VYY7rleIacZz9GiFAcuh7tRGlaeViqgL1y_v2rMbzADHuD-Exff" /></div>
<br />Quanto mais vivo (e convivo) com a frugalidade, mais tenho a certeza que a frugalidade se atinge com um pouco de hábito. Não falo aqui de um hábito forçado, mas sim um hábito que está entranhado em nós, nas nossas acções e pensamentos. <br /><br />Existem dois hábitos que adquiri e que já não dispenso. O primeiro hábito é fazer contas e o segundo hábito é pesquisar. Parece simples, certo ? Mas por estranho que pareça, não é algo que as pessoas façam habitualmente. Vou aqui falar deste meu primeiro hábito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><a name='more'></a>Fazer contas. O que significa isto? Trata-se de fazer contas e verificar em concreto o valor das coisas. Não é apenas manter um balanço das nossas despesas pessoais, é ver o lado económico das pequenas coisas do dia-a-dia. <br /><br />Quando faço algo, faço sempre contas ao preço. Ir ao café? 2 a 5 euros e meia hora de tempo. Almoçar? 12 a 20 euros e até duas horas de tempo. Ir aquele restaurante que fica a 30 km de casa mas é superbaratinho? 15 euros de almoço + 6 euros de gasolina + 2,30 de portagens + 1 hora de viagem ida e volta + até 2 horas para almoçar. Assim à primeira vista poderá parecer um pouco chato, frio ou mecánico. Mas na verdade, é apenas um hábito mental que me ajuda bastante e não me deixa cair em algumas falsidades. Eu tinha um hábito de ir a um restaurante que gosto muito e que tinha a vantagem de ser bastante económico, mas era uma falsidade que o meu cerebro aceitava. Nunca pensava no custo de lá chegar, no tempo perdido, etc. O almoço podia até ser 5 euros mais barato que almoçar no restaurante aqui da esquina, mas gastava 10 euros a ir e voltar, sem contar com o tempo que gastava. Imaginem agora isto para despesas maiores e podem ter uma noção do tipos de disparates financeiros que eu fazia sem me aperceber.<br /><br />Fazer este tipo de contas não me impede de fazer aquilo que quero, mas agora faço-o de forma consciente dos custos e tomo decisões com base em valores mais correctos. Não sou um contabilista obcecado, sempre a fazer contas num pedaço de guardanapo para poupar uns céntimos. Nada disso. Sinto-me apenas um pouco mais informado depois de umas pequenas contas de cabeça. </div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-28493863386584019602012-10-06T13:18:00.003+01:002012-10-06T13:18:53.906+01:00Viver sem televisão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzOFjuyF79YuQhW5XMkw6_MWGhWjSozuFElohtAqso4ycvxXhABY0W5y7YrxgzIH48VH5jdLZQGZMMveZEwO_S3CfXlU86OodV2ZiRuMBNNXLmncBDgWI-GOeA-voYS3MZOpMtNY0zwKu3/s1600/minimalist+television.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzOFjuyF79YuQhW5XMkw6_MWGhWjSozuFElohtAqso4ycvxXhABY0W5y7YrxgzIH48VH5jdLZQGZMMveZEwO_S3CfXlU86OodV2ZiRuMBNNXLmncBDgWI-GOeA-voYS3MZOpMtNY0zwKu3/s1600/minimalist+television.png" /></a></div>
<br /><div style="text-align: justify;">
Existe uma forma fácil de ganhar mais horas no dia: desligar a televisão. Não será fácil, é certo, mas se pensarmos na falta de tempo que temos e nas horas que passamos por dia em frente à televisão, começamos a perceber que algo está errado. <br /><br />Como qualquer pessoa, sempre vi muita televisão. Horas e horas por dia, muitas vezes em modo vegetativo. Torna-se um hábito e muitas vezes nem percebemos do número de horas que gastamos. Chegar a casa ao início da noite, liga-se a televisão enquanto se faz o jantar, vê-se televisão enquanto se janta, tratam-se dos afazeres enquanto se ouve a televisão e acaba-se a noite no sofá, à espera daquela série ou aquele filme. E lá se foram duas horas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><a name='more'></a>Quando mudei para a minha primeira casa, tinha já a ideia de não ter televisão e as condições ajudaram nesse sentido. Tinhamos um televisão velha, com uma daquelas antenas interiores que não nos deixavam ver quase nada. Por via da necessidade, comecámos a viver sem televisão. Passado alguns meses comprou-se um leitor de DVD e a televisão passou a ser usada duas vezes por semana, apenas para ver uns filmes. Para mim, era o cenário ideal. <br /><br />Passado cerca de um ano da mudança e já com as obras da casa concluidas, ofereçeram-nos uma televisão. Não demorou muito até cair nos velhos hábitos e a televisão voltou a fazer parte da rotina. E voltou-se a vegetar cá por casa. Creio que ainda andámos uns dois anos assim, até começarmos novamente a tentar retirar a televisão da nossa vida. Desta vez não foi tão fácil. Custou um pouco mais largar o hábito. <br /><br />Algures nessa fase comprei um portátil novo e fiquei com um portátil antigo sem uso. Liguei-o à televisão e fiz dele um media center. Rapidamente nos habituámos a esta nova forma de consumir televisão e música. Estivemos cerca de um ano com esta solução, mas à seis meses atrás, desliguei e vendi o computador. Ainda nos estamos a habituar. Eu talvez mais habituado que a minha esposa que sente ainda a falta da televisão. Continuamos a consumir filmes e séries, mas de uma forma mais razoável. Não passamos horas em frente à televisão todas as noitas. Quando queremos, liga-se um portátil à televisão e vemos um filme. É algo que fazemos duas a três vezes por semana e durante o resto do tempo, aproveitamos as horas da noite nos nossos projectos e na nossa vida. <br /><br />Ainda não sei se esta será uma mudança para o resto da vida ou se é algo temporário, mas por agora, sei dizer que os dias parecem maior e fazemos muito mais no dia-a-dia. </div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-62072787716608907852012-09-29T22:13:00.000+01:002012-09-29T22:13:00.381+01:00Como se desfazer da tralha?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAdtXiZYCa1GAX7TmWnV-HN_pFSD-9gcit5PLClg0V0LdyMQlwO6ZioIrv6a6LQ777lCKGn9s6cuj29oPPInhH1-vA08pEMTsEx9aeRP_u6bmV5dTrJSxFUMr4AR883w3xZu5kS2YaZYWb/s1600/minimalist+clutter.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAdtXiZYCa1GAX7TmWnV-HN_pFSD-9gcit5PLClg0V0LdyMQlwO6ZioIrv6a6LQ777lCKGn9s6cuj29oPPInhH1-vA08pEMTsEx9aeRP_u6bmV5dTrJSxFUMr4AR883w3xZu5kS2YaZYWb/s1600/minimalist+clutter.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Depois de decidir a desfazer-me da tralha, foi necessário saber o que fazer com ela. Primeiro que tudo, seleccionar o que é tralha e o que não é tralha. No meu caso, como tinha acabado de realizar uma mudança tinha em mente o que tinha a mais e o que tinha em dose certa. Mas mesmo que não tivesse realizado a mudança, penso que dez minutos a passear pela casa seriam suficientes para perceber o que está a mais. <br /><br />Tinha muita roupa que quase não usava, muita papelada, muitos livros, muita electrónica que não usava e no geral, algum lixo. Começei por desfazer de alguns objectos através da venda em sites de leilão. Já tinha por hábito usar vários sites desses para as minhas compras, mas desta vez experimentei o outro lado, enquanto vendedor. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><a name='more'></a>Registei-me no Miau e publiquei uns anúncios. Um género de venda de verão. Lembro-me que vendi computadores antigos, alguns acessórios de electrónica e alguma roupa. Fiz a experiência durante dois meses e foi uma positiva. Livrei-me de objectos que apenas apanhavam pó e pelo meio recebi perto de 300 euros. Não é muito mas é melhor que zero. <br /><br />Mais tarde voltei a repetir este tipo de vendas, usando o OLX em complemento ao Miau e é algo que mantenho como hábito regular. Naturalmente, nem tudo é fácil. Muitos objectos demoram vários meses até serem vendidos e é preciso tentar não cair no erro de perder muito tempo com a logística. <br /><br />Para a papelada, perdi um dia a filtrar o que era necessário ou não. Seria óptimo conseguir digitalizar tudo e enviar para o lixo tudo, mas já passei pela experiência da digitalização nos meus tempos académicos e é algo que não pretendo não repetir. Ou pelo menos, enquanto não arranjar uma solução rápida para isso. <br /><br />Muitos objectos foram também doados. A maioria da roupa com que não fiquei foi doada, assim como alguns livros que achei difíceis de vender. <br /><br />Como tudo o resto, ainda hoje continuo a desfazer-me do que é desnecessário. Mas talvez seja a hora de estabelecer um limite e simplesmente doar ou deitar fora o que não consigo vender, caso contrário, nem daqui a dez anos estou livre da última peça de tralha. </div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-3932906904598650012012-09-23T21:37:00.002+01:002012-09-23T21:37:28.187+01:00Uma vida sem tralha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj90rOdZbS9hunSZobOJSzCAKrCLIlTn1h_sW_mH7VOtjM-olVHd6iYJuK0Tvyluswoaq3pRh_FO9RyzTDDr4HV1fAT-x8Y5Vz-i5JAYC8LwLn29PmWsRaep9cMO79uMgR5kcbqyd29ttIu/s1600/minimalist+cluttered+house.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj90rOdZbS9hunSZobOJSzCAKrCLIlTn1h_sW_mH7VOtjM-olVHd6iYJuK0Tvyluswoaq3pRh_FO9RyzTDDr4HV1fAT-x8Y5Vz-i5JAYC8LwLn29PmWsRaep9cMO79uMgR5kcbqyd29ttIu/s1600/minimalist+cluttered+house.png" /></a></div>
<br /><div style="text-align: justify;">
Vivemos rodeados de coisas, de objectos, de porcarias que compramos, de coisas que nos dispersam, que nos distraem, objectos que não nos completam e nos afastam do que queremos. <br /><br />Foi algo que sempre me fez muita confusão quando crescia. Via na minha familia e nos meus amigos situações que não faziam muito sentido. A Maria com os seus armários de loiças que nunca usa mas que perde o domingo inteiro a limpar. A Luísa, que têm uma sala de jantar que nunca usa. O João que guarda a papelada todas dos ultimos 20 anos, que nunca mais vai voltar a usar. A Madalena que tem um armário de roupa que não usa e não irá voltar a usar, mas passa a primeira semana de férias a lavar, engomar e arrumar tudo, nas suas limpezas de verão. E eu, que apesar de muito contido, acumulava objectos desnecessários. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><a name='more'></a>A primeira vez que mudei de casa, consegui fazer tudo caber na mala de uma carro. Passados dois anos, nova mudança, mas desta vez já foram preciso várias viagens de carro. Foi nessa altura que parei para reflectir um pouco se necessitava de tudo aquilo. Não foi preciso muito para perceber que mais de metade do que tinha não usava nem tão cedo iria precisar, no entanto, todas esses objectos que não precisava faziam-me gastar dinheiro e tempo. <br /><br />Começei lentamente a livrar-me da minha tralha. Chamo aqui tralha a tudo o que não uso, que não é essencial e que não ofereçe valor à minha vida. Aquela roupa que já não se usa, aqueles sapatos que já foram substituidos mas que nunca chegámos a deitar fora, o computador velho que ainda ocupa espaço em cima da mesa e todas as semanas é limpo, todas as coisinhas pequenas que não servem para nada.<br /><br />Não é um processo fácil. Depende muita da forma como cada qual encara a vida. Eu consegui, sem grande sentimalismo, desfazer-me de grande parte dos meus objectos. Mas para a minha esposa tornou-se um processo muito pesado e que nunca foi capaz de realizar. Passados dois anos ainda vamos aos poucos removendo o que não usamos por aqui.<br /><br />Temos hoje uma casa mais simples, mas ninguém diria que é uma casa minimalista. Não é uma casa fria, é uma casa quente e acolhedora, com os objectos normais que se vêm em cada casa, mas mais prática.</div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-84431208749130827002012-08-30T18:19:00.000+01:002012-09-02T09:45:33.831+01:00Um minimalista numa família nada minimalista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5Mi1d6GF-UGXkglI0M9EX7mnv1mARp0_KMbfsNR8eiyd6OGj5jRMUisbK0I2DC1COob_yzrq7tuB52kPoy1Ckee9JrgjWWJIzuc1guG3dvIE_-3Fbk_PyC3Ork4G64IFknjSthInNmDxJ/s1600/minimalist+messy+room.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5Mi1d6GF-UGXkglI0M9EX7mnv1mARp0_KMbfsNR8eiyd6OGj5jRMUisbK0I2DC1COob_yzrq7tuB52kPoy1Ckee9JrgjWWJIzuc1guG3dvIE_-3Fbk_PyC3Ork4G64IFknjSthInNmDxJ/s1600/minimalist+messy+room.png" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Continuando no tema do modo de vida minimalista, convenhamos desde já que este modo de vida é mais adequado ao estilo de vida do jovem solteirão sem grandes responsabilidades. Ou pelo menos, existe uma maior probabilidade de sucesso.<br />
<br />
Quem já tenha visitado outros sites de minimalistas não pode ter deixado de perceber que muitos deles se encontram nessa situação. Mas não é o caso de todos. Alguns minimalistas, por exemplo o <a href="http://www.becomingminimalist.com/about-us/">Josh</a>, conseguem viver com sucesso um estilo de vida minimalista com a sua esposa e os seus filhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br />
O meu caso é um pouco diferente. Quando começei esta aventura, a minha esposa não era adepta do minimalismo. Pelo contrário, era uma anti-minimalista, muito ligada as suas “coisas”, os seus objectos e os seus hábitos. Ainda hoje ela não é uma verdadeira fã do minimalismo, ainda que perceba que existem imensas vantagens e cada vez mais a veja a ganhar novos hábitos. <br />
<br />
Convencer a minha esposa a abraçar este modo de vida foi dificil. Muito dificil. Experimentem pedir à vossa esposa para doar metade da roupa do armário porque nunca a usa. Pois.... o mais provavel é ela mandar-vos à m****. Outras mudanças aceitou bem. O corte de despesas tornou-se quase num jogo, a ver quem tinha melhores ideias para gastarmos menos.<br />
<br />
Penso que o mais importante é não forçar ou impingir nada. Tento ser minimalista com as minhas coisas e com a minha vida, na esperança que quem me rodeia veja os benefícios e tenha vontade de experimentar na sua própria vida.<br />
Passado dois anos, ainda estamos a meio do caminho. Encontrámos um equilibrio e aos poucos vamos descobrindo novas formas de viver melhor. A nossa casa, ainda que não se pareça em nada com uma casa minimalista, tem provavelmente apenas um terço da tralha que tinha anteriormente. O tempo que perdemos hoje em dia a limpar a casa é de apenas um par de horas por semana e pouco mais. Passámos a ter mais tempo para nós e com mais qualidade. Passámos a ser mais felizes.<br />
<br />
Temos um filho pequeno que nasceu já durante esta aventura. De facto, nasceu em parte por causa desta aventura. Obviamente, o nosso filho escapa a este modo de vida. O quarto dele é uma explosão de brinquedos, cores, confusão e alegria. E o nosso cão, vive num mundo só dele.</div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-74857067936843713512012-08-22T17:34:00.000+01:002012-08-30T18:19:12.953+01:00O modo de vida minimalista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIP-FdSJlJj9UkBm9yFWl87OY7dTA7dvJF2cjrvMyNXO1hrCBxC6HuxFXB5QCNvBBZNGljMbGNiQ9olSMj643X-AUwsJF_AYagH7T6x4mj2sD8TC-c6rsX2aTwQulxNW9PXj0FE3w52RWf/s1600/minimalist+outdoor.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIP-FdSJlJj9UkBm9yFWl87OY7dTA7dvJF2cjrvMyNXO1hrCBxC6HuxFXB5QCNvBBZNGljMbGNiQ9olSMj643X-AUwsJF_AYagH7T6x4mj2sD8TC-c6rsX2aTwQulxNW9PXj0FE3w52RWf/s1600/minimalist+outdoor.png" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Existem várias noções do que é o estilo de vida minimalista. Não tem nada a ver com o movimento de arte minimalista, não é viver com o minimo possível ao estilo homem das cavernas nem é uma nova forma de pobreza.<br />
<br />
O modo de vida minimalista é viver com o essencial, com o que é realmente necessário, de forma a dar espaço e tempo para aquilo que nos é realmente importante na vida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a name='more'></a><br />
Como é óbvio, não é um modo de vida para todos. E existem várias formas de viver de forma minimalista, com alguns a faze-lo de forma mais radical, limitando-se a viver com <a href="http://guynameddave.com/100-thing-challenge/">100 objectos</a> ou <a href="http://mnmlist.com/50-things/">50 objectos</a>. Esta não é a minha forma de abordar o minimalismo. Não me interesso por viver com o minimo, mas sim viver apenas com o essencial. Interessa-me uma vida menos regida pelo consumismo, pelas “coisas” e em troca, viver uma vida mais rica, com mais experiências, com mais tempo. Uma vida menos atafulhada de “coisas”, uma vida mais simples. A ideia não é perder qualidade de vida, mas sim ganhar qualidade de vida.<br />
<br />
Sempre fui um pouco minimalista, mas como em tudo na vida, facilmente nos esquecemos do que é importante e caimos num ciclo. Talvez faça parte da nossa natureza. Trabalhar mais, para comprar mais, para no fim ter uma casa cheia de coisas que não queremos. Sonhamos em dar a volta ao mundo, mas passamos a vida a trabalhar para pagar aquela casa, aquele carro e aquela mobilia. Porque não vender o carro e dar a volta ao mundo? Porque não vender a mobilia e nunca mais perder um domingo a limpar os bibelós que nunca gostaste ? Porque não reduzir o estilo de vida, reduzir as despesas desnecessárias e mudar para aquele emprego que sempre quiseste mas que não paga tão bem ?<br />
<br />
Há cerca de dois anos começei a levar um pouco mais a sério este modo de vida minimalista. Como já tinha dito <a href="http://viver-mais-com-menos.blogspot.pt/2012/07/com-que-entao-pensas-que-es-poupadinho.html">anteriomente</a>, a partir desse momento, tornou-se uma necessidade viver com menos. Mudei de carreira, mudei de vida, mudei de hábitos. Não foi fácil. Muitas dúvidas, muitas incertezas e muito medo. <br />
<br />
Olhando agora para trás percebo que tudo valeu a pena. </div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-74385290049851593732012-08-11T12:53:00.000+01:002012-08-11T13:00:08.129+01:00Poupar nos livros<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTqFTTHGLxRYODl0epwd3x3iXZCxBO1fd54_jZZ6LuEXvoJg0tA1sbPnqvR4r1iPrNFHnfv5p_9th0a9ZcPEUYe_tdZPRbh2xO8QVlnSZkL-LWAhZR_1bBd7bPNnvoS8xvhfr3Tvyo23AQ/s1600/books.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTqFTTHGLxRYODl0epwd3x3iXZCxBO1fd54_jZZ6LuEXvoJg0tA1sbPnqvR4r1iPrNFHnfv5p_9th0a9ZcPEUYe_tdZPRbh2xO8QVlnSZkL-LWAhZR_1bBd7bPNnvoS8xvhfr3Tvyo23AQ/s1600/books.png" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Os livros tendem a ser uma parte delicada do corte de despesas e da arrumação da casa. Habituamo-nos a eles, a vê-los na estante, a comprar novos livros que aterram na mesa de cabeçeira ou andam connosco durante o dia, para matar tempos mortos. <br />
<br />
Sabia que tinha de cortar algo nesta despesa também. Com pouco mais de apenas um livro por mês, estava a gastar cerca de 300 euros por ano em livros. E por mais que eu goste de os ler, existe qualquer coisa de pouco económico em gastar 20 euros num livro, para o ler num fim-de-semana e para todo o sempre ocupar um espaço numa prateleira ou armário do Ikea.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
Fui cortando aos poucos. Ainda hoje não consegui cortar completamente. <br />
<br />
Começei por deixar de comprar livros novos. Lembro-me de alguns anos atrás realizar-se todos os anos uma feira de livros manuseados, creio no Mercado da Ribeira. Comprava por lá livros, alguns recentes, outros mais antigos, por pechinchas de 2 euros a 5 euros. Com o tempo perdeu a feira perdeu um pouco o interesse, deixou de realizar-se e o que agora existe de parecido apenas vende livros bastante antigos.<br />
<br />
Felizmente, através da Amazon é ainda mais facil comprar livros usados e nem sequer é preciso levantar o rabo da cadeira. Durante algum tempo comprei por lá livros usados a bons preços, independentemente de virem de Inglaterra, Estados Unidos ou Alemanha. <br />
<br />
Tentei depois outras alternativas, como a troca de livros e a velha bibioteca. Mas a troca de livros revelou-se desanimador e as biblioteca aqui do “lado”, com horário das 10h às 17h, parece mais adequada a estudantes do que propriamente pessoas com horários de trabalho.<br />
<br />
Mais recentemente fiz a alteração mais radical, passando para os livros digitais. Comprei um tablet usado por cerca de 100 euros, que tenho usado como leitor de livros digitais e acabou por servir algumas vezes como ferramenta de trabalho. Hoje em dia tenho uma pequena coleção de livros no tablet e anda sempre na pasta comigo, para matar as horas nos transportes ou para uma tarde de esplanada. <br />
<br />
Ainda não me convenci totalmente da pouca diferença do valor dos livros em papel para os digitais, mas em alguns casos, tenho conseguido bons preços. Além disso, existem milhares de livros gratuitos em formato digital. <br />
<br />
Começei também a desfazer-me dos livros que tenho em papel, mas essa é uma história para depois.<br />
<br /></div>Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-40350978321077404922012-07-31T19:28:00.003+01:002012-08-30T15:55:55.917+01:00Pagas isso tudo para andar no ginásio?! <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ5zA8lJURINZbW-JGy6TucVvUH76yv7OyTfMKUJt6Pm5s4PMiVblOAHt34CLxoBQUNpcmxOz6G1xFnMhxfk6g0BKHPdhIxrAwrmD9PMgMS1Nvo7yELueVSxrCHXWLpQrb3cA817N_j52F/s1600/gym.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ5zA8lJURINZbW-JGy6TucVvUH76yv7OyTfMKUJt6Pm5s4PMiVblOAHt34CLxoBQUNpcmxOz6G1xFnMhxfk6g0BKHPdhIxrAwrmD9PMgMS1Nvo7yELueVSxrCHXWLpQrb3cA817N_j52F/s1600/gym.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outra despesa que facilmente cortei foi o ginásio. Esta foi aliás, a primeira despesa que cortei quando começei com esta aventura do minimalismo. Estava à cerca de dois anos a pagar perto de 100 euros por mês para ser membro de uma cadeia de ginásios. Creio que agora, em tempos de crise o valor seja bastante menor. E verdade seja dita, existem ginásios bem mais económicos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como é natural, esta era uma despesa grande da qual eu tinha conhecimento. Mas por se tratar de saúde, nunca fiz grande questão de cortar o mal pela raiz. Pelo menos, até começar a fazer contas. Como não tinha grandes disponibilidade para ir, as minhas visitas ao ginásio ocorriam na sua maioria ao fim de semana. Essa ocorrência rápidamente desceu para 1 vez por semana, ao sábado. Ou seja, cada ida ao ginásio custava-me em média 25 euros! Achei que era altura de cortar com esta despesa e deixei o ginásio. Desde então, tenho optado por outras opções mais económicas, desde o <i>jogging </i>na rua ao praticar ginástica dentro de casa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como é óbvio, esta minha decisão de cortar com a despesa do ginásio poderá não ser tão relevante para outras pessoas. Se forem o tipo de pessoa que vai diariamente ao ginásio, percebe-se perfeitamente que seja uma despesas aceitável. No meu caso, não estava a ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se querem manter-se num ginásio mas acham que pagam muito, existem agora uns ginásios <i>low cost</i>. Sem querer fazer publicidade, o único que conheco pessoal é o <b><a href="http://pump-spirit.com/">Pump Fitness Spirit</a></b>, na zona de Lisboa, com mensalidades a partir de 25 euros. Falaram-me de outro ginásio do género, mas o qual não conheço pessoalmente: <b><a href="http://www.fitnesshut.pt/">Fitness Hut</a></b>.</div>
Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-25041514383410622982012-07-27T21:53:00.000+01:002012-07-31T19:23:08.883+01:00O supermercado, esse poço de dinheiro e tempo<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUHfgN7coc5vlZrTzUD8DQhEp_-LTI0OEPqCMqaU4Mz01JPPY0Qp3pkwHUMo7Y2Sbk_SVOclc1rVEFvMG0au9moIHhFnNCv4vkyqux2UpVJJWSowfB5AC4Chs_hF4k6C-xCVJLN6_hyphenhyphenhay/s1600/supermarket_.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUHfgN7coc5vlZrTzUD8DQhEp_-LTI0OEPqCMqaU4Mz01JPPY0Qp3pkwHUMo7Y2Sbk_SVOclc1rVEFvMG0au9moIHhFnNCv4vkyqux2UpVJJWSowfB5AC4Chs_hF4k6C-xCVJLN6_hyphenhyphenhay/s1600/supermarket_.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Se passa o Domingo de manhã num supermercado, talvez seja hora de mudar. Perder umas horas do dia, todos os fins-de-semana, para comprar umas dezenas de produto é um desperdicio de tempo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao longo dos ultimos anos tentei ultrapassar esta problema de duas formas. A primeira táctica involvia ir ao supermercado à noite. Com a maioria dos supermercados a fechar às 23h ou mais tarde, nada como fazer compras próximo dessa hora. Prateleiras abastecidas, poucas pessoas e quase sem filas nas caixas. Ainda assim, esta não era a solução ideal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
À cerca de dois anos atrás aderimos às compras online. Não foi uma decisão facil aqui por casa, mas temos mantido um sistema de compras do mês online e pequenas compras aqui na zona. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fazer as compras online tem algumas vantagens, mas como tudo, necessita de alguma habituação. Nós optamos por usar o Continente Online. Confesso que a experiência de compra pela primeira vez é um pouco lenta. Demora-se bastante a encontrar os produtos no site, obriga a alguma atenção, mas depois da primeira vez, o processo agiliza-se. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fizemos uma lista de compras mensal, onde temos os essenciais. Uma vez gravada a lista, podemos encomendar tudo com apenas alguns cliques, sem necessidade de voltar a escolher. Utilizar uma lista fixa obriga desde logo a uma certa contenção. Sabemos à partida que vamos gastar aquele dinheiro em supermercado e deixa de haver espaço para despesas extras. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma vez por mês, encomendamos as compras. É um processo de 3 minutos. Se precisarmos de algo extra a juntar à lista pode demorar até 15 minutos. A entrega é feita à porta de casa. Acabou-se o : pegar no carro, ir até ao supermercado, fazer compras, espera na fila, meter tudo no carro, guiar até casa, carregar compras até terceiro andar, voltar a ir lá abaixo, nova subida para cima... etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para quem tenha receio de experimentar, o serviço que prestam é melhor do que eu esperava. Sempre que não têm um dos produtos que foi encomendado, telefonam e perguntam se quero substituir por outro. Até hoje nunca se enganaram em nada e nunca cá chegou comida estragada ou nada danificado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lado negativo disto tudo? Existe um. Este serviço paga-se. O custo depende da disponibilidade que temos de estar em casa. No final da encomenda surge um calendário com horários e os preços. Se tiverem o dia todo em casa e não vos fizer diferença que apareçam lá de manhã ou de tarde, fica por menos de 4 euros a entrega. Se quiserem um intervalo de tempo mais apertado (por exemplo, entre as 14 e as 18h), já vos fica por cerca de 8 euros. A meu ver, o que poupam de tempo, gasolina, desgaste e paciência vale bem o preço da entrega. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar disto tudo ainda visitamos regularmente os mercados aqui da zona, para comprar fruta ou vegetais. Mas são compras descomprometidas, normalmente realizadas no regresso para casa do emprego. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Notámos logo uma redução dos custos com este sistema de compras online. Deixaram de existir aquelas compras extras que eram fruto do momento: guloseimas, vinho, doces, sobremesas, etc. Sempre que queremos algo assim temos de ir comprar aqui na zona e isso reduz um pouco a vontade de comprar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também esta foi uma das melhores decisões que fizemos. Já não me lembro da ultima vez que perdi uma manhã no supermercado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nunca experimentei outro serviço concorrente, pois tenho estado bastante contente com este, mas podem ver <b><a href="http://economico.sapo.pt/noticias/nprint/112582.html">aqui</a></b> um artigo com algumas comparações de custos de entregas.</div>Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-67168997507602763822012-07-26T19:39:00.001+01:002012-07-31T19:23:54.742+01:00Ainda sobre o almoço<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixjyzrIXRDjVmMzhfRtE65iuu4FW3nek-7DA_hhpnddQqCz2wYHEEqR11Cvb3mZPcPpB8T9lQTdfpt6_E8BBX1lR8wZMYSrD2JIreHVx9RO-nYKMb-49Vni5NDqRcCD9pirVYRpo2dNKJc/s1600/eating.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixjyzrIXRDjVmMzhfRtE65iuu4FW3nek-7DA_hhpnddQqCz2wYHEEqR11Cvb3mZPcPpB8T9lQTdfpt6_E8BBX1lR8wZMYSrD2JIreHVx9RO-nYKMb-49Vni5NDqRcCD9pirVYRpo2dNKJc/s1600/eating.png" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além de cortar a despesa de comer fora, fui alterando os meus hábitos da hora de almoço. Um pouco como num retrocesso ao passado, fui reduzindo o tempo perdido a comer na hora de almoço até ao ponto de não consumir tempo algum. <br />
<br />
Em tempos antigos, a minha hora de almoço era muito ao estilo americano: uma sandes e pouco mais, por vezes em frente ao computador e normalmente sem perder mais de 15 minutos. Com o tempo fui adoptando o estilo mais português: almoço sentado de quase uma hora, prato completo, o habitual. Sem querer entrar na onda do que é mais ou menos saudavel, confesso logo à partida que os almoços sentados me cortam o ritmo. Voltar ao trabalho depois de uma uma hora de almoço é complicado e é uma hora que nem se descansa muito nem sem aproveita muito do ponto de vista profissional. <br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Já passei por diversas fases desde que adoptei este estilo de almoço. Em certas alturas usava a hora de almoço para andar a pé pela cidade, outras vezes para ler livros e umas outras vezes para adiantar trabalho pessoal. <br />
<br />
Hoje em dia nem sei bem o que seja a hora de almoço. Vou comendo várias vezes ao dia sem nunca pensar muito no assunto. Faço pequenas pausas ao longo do dia, normalmente apenas para me levantar do cadeira e andar para trás e para a frente no escritório. Uso normalmente a hora para continuar o meu trabalho normal, mas sempre que tenho paciencia, tento usar essa hora para desenvolver o meu trabalho pessoal. Às sextas, por vezes, junto-me a alguém do emprego e vou almoçar fora, mas é cada vez mais raro.</div>Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-75961667825114266412012-07-15T13:54:00.000+01:002012-07-31T19:24:09.026+01:00Comida fora de casa<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCchoUEdgHmqtGAsfcYqsmFoLa9g485Gq7Rm326wesF1Qjz9WDTaXs2U6gZmRgOkoZA3uwj4GtIssK9brWD-tvOPvY3NROTUMT5txvWUmbvvil_Py8ib9Gw7iMpattCNQ-vXGA3NPKFkpd/s1600/lunch.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCchoUEdgHmqtGAsfcYqsmFoLa9g485Gq7Rm326wesF1Qjz9WDTaXs2U6gZmRgOkoZA3uwj4GtIssK9brWD-tvOPvY3NROTUMT5txvWUmbvvil_Py8ib9Gw7iMpattCNQ-vXGA3NPKFkpd/s1600/lunch.png" /></a></div>
<br />
Existe um truque facil para não gastar dinheiro fora de casa: não levar dinheiro para a rua. <br />
<br />
Mas no dia-a-dia não funciona bem assim. Havia uma despesa que eu tinha a certeza que conseguia reduzir: comer fora de casa. Entenda-se aqui que não falo de jantares de fim-de-semana ou momentos de lazer à volta da mesa. Falo do dia-a-dia: os almoços rápidos, os cafés, os lanches, etc.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Almoço. Todos os dias da semana almoçava fora com valores entre os 6 e 8 euros. Ao fim do mês (22 dias uteis), para uma média de 7 euros, gastava por mês 154 euros! Hoje em dia raramente almoço fora em dias de semana. <br />
<br />
Pequeno-almoço. Sempre soube que esta era uma despesa desnecessária, mas nem por isso abdicava dela. Desculpava-me com o facto de ser mais prático e poucar tempo a sair de casa de manhã. Todos os dias, uma média de 1,5 euros, que ao fim do mês somava um total de 33 euros. <br />
<br />
Lanche. Não era mais do que uma repetição do pequeno-almoco e portanto, mais 33 euros por mês. Desculpava-me com o facto de ir trabalhar até tarde para gastar esse dinheiro.<br />
<br />
Cafés nos intervalos das refeições: No minimo dois por dia, o que somava mais 22 euros por mês.<br />
<br />
Fora de casa, em almoço, pequeno-almoço, lanche e cafés gastava cerca de 242 euros. Era muito. Lembrei-me que houve alturas da minha vida em que tinha de contar moedas para conseguir ir almoçar fora e fiquei até um pouco envergonhado comigo próprio. Cortei completamente com estas despesas e aproveitei para começar uma nova forma de vida, mais saudável. Hoje em dia levo comida para onde quer que vá, sempre que possível, com um custo de supermercado de 70 euros mensais. O café larguei por completo, embora com muitas recaidas. Um corte efectivo de 172 euros e uma nova alimentação, mais saudável. Possivelmente a melhor das decisões que tomei. </div>Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-66404482366442643992012-07-12T18:51:00.000+01:002012-07-31T19:26:33.676+01:00Cortar nas despesas<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitlUQuVnEsrrOR2nKom1WwDWLGw_KbfBWLXA5RHQD7Wp5hFir9SwqRbb8HX94yC2oxauJm8vwE6PB0TQVc_OUx2_DR7CyEbdejMcl69c9OKTt2XTrL1Y_4mBfQ4IHDb3bVFcTjgjuEFFhm/s1600/money+jar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitlUQuVnEsrrOR2nKom1WwDWLGw_KbfBWLXA5RHQD7Wp5hFir9SwqRbb8HX94yC2oxauJm8vwE6PB0TQVc_OUx2_DR7CyEbdejMcl69c9OKTt2XTrL1Y_4mBfQ4IHDb3bVFcTjgjuEFFhm/s1600/money+jar.jpg" /></a></div>
<br />
Depois de muitas contas e de tentar perceber quanto gastava normalmente, passei à fase seguinte: decidir onde cortar e quanto cortar.<br />
<br />
Existem várias formas de seguir com esta etapa: podem decidir o valor mensal a que querem chegar, podem simplesmente cortar tudo o que não é essencial e ver qual o valor com que têm de viver ou podem fazer alguma ginástica financeira mais elaborada (por exemplo, renegociar créditos).<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Optei por simplesmente cortar tudo o que não era essencial. Logo à partida existe aqui um problema: o que é essencial? Enfim, cortei bastante, aquilo que na altura me pareceu não ser essencial, mas de cá para lá, fiz depois muitos mais cortes. </div>Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-52517529679271458162012-07-10T18:51:00.000+01:002012-07-31T19:25:33.731+01:00Contas, contas e mais contas<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5eGuEzFvGTaYpUvVIl_G1D7DmHaxG1WE2LFFOLosvJBGE3UsqRTIgQVqamlICFGzhxQfSGqZjUqh5eFeMkoPwqBxwpI0XI2SQZ6fQzlb-8qHxKCxAPLxuuic2QNPPqoWspwpvURYehsvW/s1600/expenses-calculator.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5eGuEzFvGTaYpUvVIl_G1D7DmHaxG1WE2LFFOLosvJBGE3UsqRTIgQVqamlICFGzhxQfSGqZjUqh5eFeMkoPwqBxwpI0XI2SQZ6fQzlb-8qHxKCxAPLxuuic2QNPPqoWspwpvURYehsvW/s1600/expenses-calculator.png" /></a></div>
<br />
<br />
Para tentar perceber quanto gastava nas despesas mensais passei um mês a contabilizar o quanto gastava ao cêntimo. Para quem pensa em fazer o mesmo, através de uma simples pesquisa encontram várias páginas que abordam o assunto, umas de forma mais simples e outras de forma mais complexa. <br />
<br />
Eu já usei várias formas de contabilizar as despesas pontuais e acho que nada é tão prático como uma simples folha de papel. Uma folha de papel colocada num sitio visivel da casa, como a cozinha, por exemplo. E uma caneta agarrada à folha. Parece dificil de acreditar mas este é de longe a melhor forma, especialmente quando o fazem em conjunto com alguém e assumindo que o iremos fazer por um mês. Podem usar o Excel, software especializado, apps, aplicações de Internet ou outras formas, mas se querem um método que simples, para várias pessoas, sem esquecimentos: folha de papel no frigorifico (sou um radicalista da <b><a href="http://futureofless.blogspot.pt/2010/01/my-paperless-life-by-nicholas-ciarelli.html">vida sem papel</a></b>, portanto, não é de forma facil que faço esta sugestão). <br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Passado uma semana de contabilizar apercebi-me de um erro. Um erro que um cientista teria previsto logo à partida: a simples observação ou medição de um evento modifica o seu comportamento. Ou de outra forma: como todos os dias somávamos as despesas e começamos quanto gastavamos, rapidamente começamos a gastar menos do que era normal. Portanto, a nossa medição de despesas normais estava a sair falseada.<br />
<br />
Continuei com o plano de contabilizar o mês inteiro, mas no final optámos por olhar para os extractos mensais de meses passados e conseguir assim uma medição mais exacta. Percebemos também que pensar ao mês não chega. A melhor opção é pensar ao ano, para que não se corra o risco de não contabilizar despesas anuais, como por exemplo, o seguro do carro. </div>Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-71507917114830549532012-07-08T18:50:00.000+01:002012-07-31T19:24:28.671+01:00Mas afinal, qual é o minimo para viver ?<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhea_hmsVG7COHXa-b-kD4o3Eps2qZmSD_OtuuVuiqwcVv0HSz3tRq0zl-tdiNAlW3Sg1VzXPgpk6aHxld8Td-pKpp-7ZF6atfzCM2090Xx1kADaFmF73AzfELfqMhJ56xM2cyUbrZ2TgC7/s1600/less.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhea_hmsVG7COHXa-b-kD4o3Eps2qZmSD_OtuuVuiqwcVv0HSz3tRq0zl-tdiNAlW3Sg1VzXPgpk6aHxld8Td-pKpp-7ZF6atfzCM2090Xx1kADaFmF73AzfELfqMhJ56xM2cyUbrZ2TgC7/s1600/less.png" /></a></div>
<b id="internal-source-marker_0.2013546172529459" style="color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><br /></b>Já estive em vários empregos, o que significa que já passei várias vezes por aquele momento em que de olhos ligeiramente desviados para o lado dizemos a alguém “vou-me embora”. Aos 18 anos não há muito a pensar. Pelos 30, já fazemos muitas contas. Existe uma casa para pagar, um carro para pagar, mais mil coisas para pagar. O que é essencial ? Quanto é que gasto em cada coisa? O que é que posso cortar ? O mais importante: qual é o minimo que preciso para viver ?<br />
<br />
A pergunta que me ficou mais na cabeça foi: “Mas por que raio não sei isto de cabeça? Afinal de contas, eu sou um tipo organizado e poupado!”. Na minha cabeça este pensamento envolvia algumas asneiras, mas poupo-vos disso.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Sabia os valores por alto. Sabia quanto me sobrava do salário depois de tudo pago. Sabia quanto gastava na prestação da casa. Mas, na verdade, não sabia muito mais. Quanto gasto em café por mês? e por ano? E em gasolina, quanto é gasto a passear e quanto é gasto a ir para o emprego ? Quanto gasto em pão? Quando gasto em restaurantes? <br />
<br />
Decidi que ia passar um mês a contabilizar ao cêntimo quanto gastava.</div>Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6068350982207793816.post-48475026807959076682012-07-07T18:49:00.000+01:002012-07-31T19:09:15.434+01:00Com que então, pensas que és poupadinho ?<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkDo6FzPJU4P4hEWoVzqKQIG98u0UJglINe_SbgJcKYKzYEZLDeWchF49jHNsiehoEGsE2sRMHiI62ih2P7cvjyNtC-XH-qS5WzRZ3ihSDS8RjpQYiUi3wRjEZsp97xZF5qvjPwAVnYjW6/s1600/relaxed+people.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkDo6FzPJU4P4hEWoVzqKQIG98u0UJglINe_SbgJcKYKzYEZLDeWchF49jHNsiehoEGsE2sRMHiI62ih2P7cvjyNtC-XH-qS5WzRZ3ihSDS8RjpQYiUi3wRjEZsp97xZF5qvjPwAVnYjW6/s1600/relaxed+people.png" /></a></div>
<br />
Eu sempre pensei em mim como uma pessoa poupadinha (termo muito português, é certo). Penso que é uma ideia geral que todos temos de nós próprios. Mas a verdade é que muitas vezes não fazemos as melhores opções financeiras. O mesmo se passa com as nossas opções de vida. Sabemos que o que mais queremos é ter tempo para viver a vida, com a nossa familia, com os nossos amigos, mas acabamos por viver uma vida de trabalho e mais trabalho, para comprar uma casa maior, um carro maior, tudo melhor, quando a maior felicidade é feita de momentos simples. E agora, já pareço um hippie a falar ?<br />
<br />
Em 2010 mudei de carreira. Uma opção com um impacto grande na minha vida e com um impacto imediato na minha carteira. O modo de vida minimalista deixou de ser uma vontade para passar a ser uma necessidade. Foi com a necessidade de ter de cortar despesas que me apercebi que estava de longe de ser poupadinho.</div>Viver + Com -http://www.blogger.com/profile/00119309426841902194noreply@blogger.com0