26 julho 2012

Ainda sobre o almoço



Além de cortar a despesa de comer fora, fui alterando os meus hábitos da hora de almoço. Um pouco como num retrocesso ao passado, fui reduzindo o tempo perdido a comer na hora de almoço até ao ponto de não consumir tempo algum.

Em tempos antigos, a minha hora de almoço era muito ao estilo americano: uma sandes e pouco mais, por vezes em frente ao computador e normalmente sem perder mais de 15 minutos. Com o tempo fui adoptando o estilo mais português: almoço sentado de quase uma hora, prato completo, o habitual. Sem querer entrar na onda do que é mais ou menos saudavel, confesso logo à partida que os almoços sentados me cortam o ritmo. Voltar ao trabalho depois de uma uma hora de almoço é complicado e é uma hora que nem se descansa muito nem sem aproveita muito do ponto de vista profissional.



Já passei por diversas fases desde que adoptei este estilo de almoço. Em certas alturas usava a hora de almoço para andar a pé pela cidade, outras vezes para ler livros e umas outras vezes para adiantar trabalho pessoal.

Hoje em dia nem sei bem o que seja a hora de almoço. Vou comendo várias vezes ao dia sem nunca pensar muito no assunto. Faço pequenas pausas ao longo do dia, normalmente apenas para me levantar do cadeira e andar para trás e para a frente no escritório. Uso normalmente a hora para continuar o meu trabalho normal, mas sempre que tenho paciencia, tento usar essa hora para desenvolver o meu trabalho pessoal. Às sextas, por vezes, junto-me a alguém do emprego e vou almoçar fora, mas é cada vez mais raro.

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